sábado, 22 de outubro de 2011

Quase Deuses x Professores.

Desculpe pela demora de postar para a quinta-feira do dia 15 sobre mais uma aula de DIDÁTICA E PRAXIS PEDAGÓGICA I. Neste dia a professora começou sua aula com uma provocação sobre o tema do saber, saber ser e saber fazer. Ela exibiu de início o filme Quase deuses (Something the Lord Made). Filme que se baseava em acontecimentos reais, os quais envolviam situações de racismo, de ética profissional, paradigmas, formação intelectual, conhecimento e saber em uma sociedade norte-americana estadunidense de 1930. Em baixo um sinopse encontrada no site: http://www.adorocinema.com/filmes/quase-deuses/ Nashville, 1930. Vivien Thomas (Mos Def) é um hábil marceneiro, que tinha um nome feminino pois sua mãe achava que teria uma menina e, quando veio um garoto, não quis mudar o nome escolhido. Eleé demitido quando chega a Grande Depressão, pois estavam dando preferência para quem tinha uma família para sustentar. A Depressão o atinge duplamente, pois sumiram as economias de 7 anos, que ele guardou com sacrifício para fazer a faculdade de medicina, pois o banco faliu. Thomas consegue emprego de faxineiro, trabalhando para Alfred Blalock (Alan Rickman), um médico pesquisador que logo descobre que ele tem uma inteligência privilegiada e que poderia ser melhor aproveitado. Blalock acaba se tornando o cirurgião-chefe na Universidade Johns Hopkins, onde está pesquisando novas técnicas para a cirurgia do coração. Os dois acabam fazendo um parceria incomum e às vezes conflitante, pois Thomas nem sempre era lembrado quando conseguiam criar uma técnica, já que não era médico. A sinopse esqueceu de algumas cenas. Em toda a narrativa nota-se situações de discriminação racial, fator muito relvante e emblemático para o negro carpinteiro dentro daquela sociedade de brancos dominantes. " Thomas nem sempre era lembrado quando conseguiam criar uma técnica, já que não era médico." Mentira, ele não era lembrado porque era NEGRO. Podia se notar que não existiam negros como médicos (recebiam mais), apenas faxineiros, porteiros e cozinheiros (recebiam menos). Nos anos 30 acontecia a segregação racial, a kkk (Klu Kux Kan) caçadores de negros, os brancos de forma majoritária dominavam as esferas do poder, entre outros fatores cerceadores da humanidade. Um recorte dentro da obra é a questão de que os brancos devido aos seu racismo nojento não se dão conta de quanto valor Vivien tem para a humanidade com suas experiências. Ele podia ter feito muito mais coisas boas se tivesse mais espaço e oportunidades. Também, por conseguinte se acharem superiores muitos não foram capazes de aceitar que um afrodescendente soubesse mais e melhor que eles. Esta história se relaciona com a profissão de professor na medida que os docentes não podem sustentar discursos e atitudes preconceituosas, discriminadoras e egocêntricas. Este profissional tem que estar sempre pronto para exemplificar e ajudar ao seu aluno crescer "epistemologicamente" e como pessoa. Além disso, de nenhum jeito pode sobrepor si sobre qualquer dúvida ou opinião de seus alunos, como se ele estivesse sempre certo. O professor aprende com aluno, e vice-versa. É de extrema importância ter-se em sala de aulas um professor sem ranços preconceituosos, estigmatizador, violento e segregacionista. Um educador precisa ser respeitador e conhecedor das particularidades de seus alunos. ... Desculpa a falta de estrutura, mas acho que fui claro para minha posição e avaliação da aula. abraços, até a próxima...

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